Um fluxograma é um diagrama técnico que ilustra, de forma sequencial, as etapas de um processo. Cada operação ou decisão é representada por um símbolo padronizado – por exemplo, retângulos para atividades, losangos para decisões e setas para indicar o sentido do fluxo. Esses elementos são conectados em um mapa visual que facilita a análise de gargalos, a padronização de rotinas e a comunicação entre equipes.
O conceito de fluxograma teve sua origem em 1921, quando o engenheiro mecânico Frank B. Gilbreth apresentou pela primeira vez essa ferramenta em sua palestra intitulada “Desenho de Processo – Primeiros Passos para Encontrar o Melhor Caminho”. Gilbreth, que era um pioneiro no estudo de eficiência e produtividade no ambiente industrial, buscava maneiras de otimizar os processos de trabalho.
Ele acreditava que a análise e a representação gráfica dos fluxos de atividades poderiam contribuir significativamente para identificar os caminhos mais eficientes, minimizar desperdícios e melhorar a organização das ta=refas. Com o tempo, o uso de fluxogramas se espalhou, sendo adotado em diversas áreas além da indústria, como na gestão de processos empresariais e na engenharia, devido à sua capacidade de facilitar a visualização e compreensão de processos complexos, como no exemplo de reembolso de verba de viagem.
Desenhar um processo por meio de um fluxograma traz uma série de vantagens, tanto para a análise quanto para a gestão das atividades. Entre os principais benefícios, destacam-se:
- Compreensão clara do fluxo de atividades: O fluxograma permite visualizar de maneira simples e direta como as tarefas fluem, ajudando a entender todo o processo como um todo.
- Identificação do início e fim do processo: Ele ajuda a demarcar claramente os pontos de entrada e saída do processo, o que é essencial para garantir que todas as etapas sejam cumpridas.
- Reconhecimento de fornecedores e clientes: O fluxograma torna possível identificar os envolvidos em cada etapa, como fornecedores e clientes, facilitando a gestão de relações externas ao processo.
- Mapeamento das áreas envolvidas: Ajuda a visualizar quais setores ou departamentos participam em cada fase, promovendo a integração e comunicação entre as equipes.
- Detecção de erros: Facilita a identificação de falhas no processo, sejam elas operacionais, de comunicação ou de fluxo de atividades, permitindo correções mais rápidas.
- Identificação de problemas em potencial: Ao mapear o processo, é possível antecipar possíveis dificuldades e implementar soluções preventivas.
- Proposição de melhorias: O fluxograma serve como base para avaliar onde o processo pode ser otimizado, trazendo sugestões de ajustes e melhorias.
- Documentação e disseminação do conhecimento: Como o fluxograma serve como uma documentação visual, ele facilita a transferência de conhecimento entre as equipes, garantindo que qualquer membro novo ou temporário consiga entender rapidamente o processo.
Para criar um fluxograma de processo eficiente, é fundamental conhecer os símbolos usados e seus significados. Esses símbolos são padronizados, o que facilita a interpretação do fluxograma por diferentes pessoas. Alguns dos símbolos mais comuns são:
- Retângulo: Representa uma atividade ou etapa do processo.
- Losango: Indica um ponto de decisão, onde o fluxo pode seguir caminhos diferentes dependendo da resposta.
- Seta: Mostra a direção do fluxo, conectando as atividades.
- Círculo: Representa o início ou fim do processo.
- Documento: Indica a criação ou uso de um documento durante o processo.
- Banco de dados: Representa a consulta ou atualização de informações em um banco de dados.
Além desses, existem muitos outros símbolos que podem ser usados dependendo da complexidade e do tipo de processo sendo mapeado. O importante é usar os símbolos de forma consistente e fornecer uma legenda clara para facilitar a compreensão.
© Direitos de autor. 2023: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/11/2023



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